09/03/2018 |
Empresas de depósitos querem que SP reveja cobrança de ISS Maria Cristina Frias, Mercado Aberto As empresas de “self storage” (aluguel de boxes para autoarmazenagem) deverão iniciar junto à prefeitura de São Paulo um processo em que pedem para que o órgão desista de cobrar o ISS (imposto sobre serviços) dessas companhias. O segmento alega que, como apenas aluga o espaço, não presta serviços que possam ser tributáveis pelo município. A questão é alvo de ações judiciais desde 2000, segundo a Asbrass (associação do setor). Em São Paulo, a prefeitura decidiu, em resposta a uma consulta feita pelas empresas em 2012, classificá-las como prestadoras de serviço de guarda de bens e cobrar alíquota de 5% de ISS. “Nem emitimos nota fiscal, fazemos contrato de aluguel”, diz Flavio del Soldato, presidente da entidade. “Não somos responsáveis pelo que o cliente guarda, e a atividade é reconhecida como locação por lei. Conversamos com a prefeitura e faremos nova consulta”, diz Allan Paiotti, CEO do GuardeAqui. O setor movimenta entre R$ 85 milhões e R$ 100 milhões ao ano na cidade, estima ele. “Orientamos os representantes [das companhias] a abrir uma segunda demanda. A posição hoje é que a atividade deve recolher ISS, e há quem o faça”, diz Pedro Gandra, subsecretário da Receita. |